2 de julho de 2017

Poema deixado na exposição Poesia Agora, na Caixa Cultural do Rio de Janeiro


A palavra, esta marca
amarga, aquela ponte larga entre o
silêncio – o turvo enredo ao meio – e
a crise ruidosa da fala – da
grafia envenenada no papel – o
grito encrespado no vocábulo.

Palavra
de todos os nós
a que nunca desata.

Fábio Pessanha

2 comentários:

Daniele Negreiros disse...

a palavra muda é quem move esse moinho. A palavra muda.

Fábio Santana Pessanha disse...

A palavra muda, silente... A palavra muda a cara do que se traveste em verbo... é broto...