Recôncavo das sombras
Na escuridão veemente
De buracos tortos,
As sombras em seu oposto
Vagam pastoris por vales sem céu.
Ocupam toda ausência
E se obscurecem na míngua lua abrilhantada
Que antecede cada flerte imberbe
No resvalar da longitude iníqua.
Em cada lar transeunte,
Suas faces ocultas
Riem-se lágrimas paradoxais
No caminho em mar desfeito.
E no esconderijo de cada pensamento
Suas vozes eclodem em erosão
Quando repetem nomes nunca ditos.
Assim, na falácia dos verbos incompreendidos
E no círculo da poesia inconclusa,
Jazem moradas em corrupta solidão.
Na escuridão veemente
De buracos tortos,
As sombras em seu oposto
Vagam pastoris por vales sem céu.
Ocupam toda ausência
E se obscurecem na míngua lua abrilhantada
Que antecede cada flerte imberbe
No resvalar da longitude iníqua.
Em cada lar transeunte,
Suas faces ocultas
Riem-se lágrimas paradoxais
No caminho em mar desfeito.
E no esconderijo de cada pensamento
Suas vozes eclodem em erosão
Quando repetem nomes nunca ditos.
Assim, na falácia dos verbos incompreendidos
E no círculo da poesia inconclusa,
Jazem moradas em corrupta solidão.
Fábio Santana
4 comentários:
Fabio:
Parabens pela ideia do seu Blog. Esse eh um mundo muito interativo, onde encontramos Blogs interessantes, e podemos conhecer muitas pessoas interessantes.
Tao linda sua poesia.
O fim "jazem moradas de corrupta solidao", fechou com chaves de ouro.
Um abraco meu amigo!
MARY
PS: Voce deveria adicionar um email no seu Blog.
Legal o toque, vou pensar nisso!
Um abraço!
intiresno muito, obrigado
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